Covid persistente: os sintomas e as sequelas mais comuns e que duram semanas


Já é certo que parte dos que contraem a  covid-19  desenvolve sequelas, mesmo o vírus desaparecendo em duas semanas para a grande maioria dos infectados pela doença, que afetou pelo menos 110 milhões de pessoas até agora ao redor do mundo. As estatísticas oficiais apontam que mais da metade se recuperaram da covid-19, mas esses números ocultam uma grave e intrigante situação que tem piorado com diversos recuperados: “a covid-19 persistente”.

Com o passar do tempo, cresceu o número de pacientes que relatam sintomas prolongados por semanas ou meses. Isso afeta não apenas quem teve a sintomas  severos como também aqueles atingidos por um tipo brando da doença.

Há diversos relatos de pacientes que não conseguem mais realizar tarefas do dia a dia, praticar exercícios ou mesmo se alimentar direito. E neste caso, porque o paladar foi completamente alterado. Há outras condições mais graves, como inflamação cardíaca, depressão, fibrose pulmonar e dificuldade cognitiva.  O mais difícil ao lidar com a doença é a medicina aceitar que ela vai além da janela de contaminação e no preparo do sistema de saúde após dimensionar o problema façam com que as pessoas, ao tomarem decisões de risco, saibam que a morte não é a única consequência ruim da doença . A covid persistente não é uma história derivada da pandemia, ela é A História, porque a maioria das pessoas que acham que vão ficar bem se pegarem o vírus, ou que só devem se preocupar em não infectar os outros, precisa saber dos riscos da doença prolongada.

Há outros fatores que parecem ligados a esse quadro de saúde prolongado, como a resposta imunológica de cada pessoa, um sinal de que o sistema imunológico está reagindo diferentemente ao invasor.

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Autoridades e especialistas afirmam que a grande maioria dos pacientes deixa de passar o vírus até duas semanas depois dos primeiros sintomas. Mas há casos extremos, como o de um paciente chinês que ainda transmitia a doença 49 dias depois e testes realizados apontam que 9% das pessoas com sintomas por mais de seis semanas ainda poderiam transmitir o novo coronavírus.   E sem contar de suas variantes. Os sintomas pós covid atinge mais de 80% dos infectados e numa totalidade de até 55 efeitos de longo prazo.  Sendo liderado pela fadiga.

Mas virologistas ligados às análises apontaram que havia uma carga viral muito baixa nesses pacientes, e dificilmente eles seriam capazes de infectar de fato outras pessoas. Uma análise feita por pesquisadores identificou 6 “tipos” de covid-19, cada um caracterizado por um conjunto específico de sintomas

  1. Quadro semelhante a uma gripe sem febre: dor de cabeça, perda de olfato, dor muscular, tosse, dor de garganta, dor no peito.
  2. Quadro semelhante a uma gripe com febre: dor de cabeça, perda de olfato, tosse, dor de garganta, rouquidão, febre, perda de apetite.
  3. Quadro gastrointestinal: dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, diarreia, dor de garganta, dor no peito, sem tosse.
  4. Quadro grave nível 1 (fadiga): dor de cabeça, perda de olfato, tosse, febre, rouquidão, dor no peito, fadiga.
  5. Quadro grave nível 2 (confusão mental): dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, tosse, febre, rouquidão, dor de garganta, dor no peito, fadiga, confusão mental, dor muscular.
  6. Quadro grave nível 3 (abdominal e respiratório): dor de cabeça, perda de olfato, perda de apetite, tosse, febre, rouquidão, dor de garganta, dor no peito, fadiga, confusão mental, dor muscular, falta de ar, diarreia, dor abdominal

Mesmo que você tenha um risco baixo ao se contaminar, você ainda pode ter sintomas e consequências graves. A predominância no momento é entre os jovens e ainda podendo ainda infectar outras pessoas. Ainda não está claro para muitos pacientes se esses sintomas serão permanentes.   Oque se sabe é que a maior das vítimas pós covid é no sexo feminino.

E um dos problemas ligados a essa condição de saúde prolongada é a falta de reconhecimento da doença. Muitos não chegaram a fazer testes para confirmar o diagnóstico porque apresentaram somente sintomas mais brandos ou não havia exames disponíveis no início da pandemia. Depois, acabaram num certo limbo de diagnóstico.

O melhor é se prevenir com o que todo mundo sabe: evitar ao máximo a aglomeração, usar máscara e álcool gel.

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