A indústria da música está tão intrinsecamente ligada a grandes audiências e experiências ao vivo, e quando a gravidade do surto se tornou evidente, a indústria teve que agir rapidamente. É! Os tempos mudaram. Muitos shows foram cancelados. Outros adiados. E a máxima dos otimistas bem sabe que este ano será improvável ter recuperação de plateias presenciais.
São tempos de ter show particular. Sem aglomeração, sem plateia, os shows, do mais famoso ao anônimo, está na mesma condição. De dedicar sua arte aos vizinhos ou amigos de redes sociais.
Os artistas e assistentes de palco perdem dinheiro, as produtoras idem. Mas estamos todos nessa. Todo mundo puxou o freio de mão.
Mas nem tudo está perdido. As lives têm feito tanto ou maior sucesso que palcos. Em virtude de maior número de ouvintes/ telespectadores. Acabou por hora o aconchego de curtir uma boa música ao lado de quem gostamos. E ser cumplice de uma adoração em massa. Mas assistir de casa também é tão ou mais importante para a socialização no lar. Hora de se compadecer com os estes artistas que além da fama, também tem contas, famílias e toda uma equipe que depende deles. O problema é deles. O problema também é nosso.
Por aí se vai, quem sabe réveillon e falas de que a maior festa popular do país, o carnaval pode sofrer com isso e ser cancelado no ano que vem. Mas muito cedo para profetizar.
Muitas pessoas em um espaço lotado representam um grande risco para a transmissão do COVID-19. Novas diretrizes, novos rumos, novos fãs. O tempo é o maior aliado para ganhar adeptos de um estilo que jamais curtiu ou que fazia vistas grossas.
A maioria dos artistas está confiante nos negócios ao vivo para obter renda; há muito pouco a ganhar com a música gravada. E as lives dá este norte. Tem o lado bom. Minimiza custos para altíssimas produções. É o artista na sua essência. Ou ame-o ou deixe-o.
O mundo sintoniza o rádio
O desejo das pessoas de se manter informado também se reflete no desempenho do rádio digital durante o surto de coronavírus. Exibem um aumento significativo na transmissão. E a audiência das grandes rádios está no mesmo nível das comunitárias. Tudo é valido.
a nova forma de se comunicar com o undo das artes já é regra em quase todo mundo. Um modelo que se popularizou há décadas passadas reaparece por forças das circunstâncias para manter viva a indústria da música e do cinema: drive- in.
Foto: Johnny Marco Baptista Jr
Faz jus aos decretos de distanciamento social, de todos os cuidados necessários de prevenção ao contágio do Coronavirus, o modelo volta com tudo e tem feito maior sucesso aqui em Porto Alegre. O Drive In Air Festival que o diga. A cada semana uma atração e tanto assedia os fãs do entretenimento.
E a programação ganha peso a cada semana, afirmando ser uma tendência que sobreviverá pós pandemia. Por incontáveis vantagens que é assistir uma boa programação dentro de um carro.
Marcando o calendário de eventos que já teve filmes como a Liga da Justiça, Noites Mágicas de Harry Potter, Coringa, Aquaman, Kung Fu Panda, Jogador Nº 1, Batman VS Superman e outros tantos, sobra espaço para música boa a todos ouvidos como o Tributo a Adele, Balonê e o maravilhoso show : – Frank Sinatra. O Sinatra 1915 Tribute interpretado por uma revelação da música gaúcha, o cantor Gustavo Bing que teve os mais altos elogios do evento.
Vale a pena se ligar na agenda do final de julho/inicio de agosto. Entre outros:
29/07: Show “ God Save The Qeen- Orquestra Filarmônica de Brasília tocando Queen
30/07: Mamma Mia
30/07: o filme “Nasce uma Estrela”
31/07: Show Vitão
01/08: o filme “Noite Mágica- Harry Potter”
05/08: o filme “De Repente 30”
Os ingressos são validos por carro (até 4 pessoas) e por sessão e com garantia de vaga boa conforme a chegada e com o setor adquirido no Estacionamento 4 do Aeroporto de Porto Alegre. A compra de ingressos é feita pela plataforma Sympla
Para acompanhar a programação acesse o site www.driveinairfestival.com.br e o Instagram:@ driveinairfestival